Eu não sei como ando. Tenho dias de uma paz inexplicável. Tenho dias de doer qualquer coisa cá dentro. E dias em que o quotidiano é a minha salvação. Buscar os meninos na escola. Os banhos. Preparar-lhes a sopa. Abraçá-los muito. Sei ainda para onde caminho. Alguma incerteza, em algumas horas. Mas ainda assim sei para onde vou. Sei o que sou. Sei o que não quero ser e o que não combina comigo. Sei os alicerces que nunca existiram, que nunca foram construídos e não vão ser mais.
O meu Miguel fez três anos na passada terça-feira. Estava feliz. Um bolo com o Faísca Mcqueen. Os primeiros dias de escola.
O João chora imenso quando o deixo de manhã. E sorri imenso quando o vou buscar.
O mês de setembro chegou. E é a altura do ano que gosto mais. Quando o outono vem substituir o verão.
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