sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Para onde?

Como nos descobrimos em conversas com outras pessoas. Em modos de vida e viver. Sei aquilo que quero ser e o que quero para mim. Mas nem sempre podemos seguir essa linha que traçamos para nós. Porque existem outras pessoas com outras formas de pensar aqui tão perto da nossa vida. Mas isso não significa que teremos de abandonar aquilo a que nos propomos interiormente e exteriormente. Acredito que precisamos dessa linha traçada mentalmente porque isso nos dá segurança para percorrer o nosso dia a dia. Não saber onde se quer chegar nem para onde se vai, em mim, causa alguma insegurança. Por isso eu sei. Aprendi a ouvir-me e sei. Porque existem imensas formas de felicidade, imensas formas de viver. Mas temos de encontrar a nossa. A minha. Tem aromas de bolos feitos em casa, comida deliciosa, um chá quente no fim do dia , a lareira acesa, livros e histórias, muitas histórias. A minha família. Mas tem dias que descubro que a minha garra por seguir os meus passos fora do meu ninho, a minha ambição saudável pela minha vida profissional ficou perdida em algum lugar atrás e tenho de resgatá-la. Todos os dias. A minha vontade de ser muito mais do que aquilo que sou. A melhor parte de mim. Que faz e faz muito. Talvez não seja um resgate. Talvez precise apenas de um novo alento e um novo rumo. Para onde?

Sem comentários:

Enviar um comentário