quarta-feira, 25 de março de 2015

das amizades improváveis

Dei por mim a pensar nas minhas amizades. Depois de ter observado que algumas pessoas são amigas sem muitas coisas em comum. Eu gosto tanto das minhas amizades também porque são parecidas comigo. Em muitos aspetos. Principalmente na forma de pensar e estar na vida. Posso estar enganada, mas não são assim as amizades? A verdade é que não temos mais idade para estar com pessoas que não combinam connosco, com nossas ideias. Não tenho mais idade para precisar agradar aos outros. Gostamos de nós como somos e estamos com pessoas que gostam de nós assim. Que nos entendem. Para que serve uma falsa amizade? Se em nosso eu mais intimo sabemos a verdade? E porque não querer simplesmente viver a verdade. Mesmo ficando sozinha. Mesmo que não exista ninguém que compreenda as tuas angústias. As tuas alegrias. Podemos sempre aprender a partilhá-las a nós mesmos. Aprender a gostar de estar, não sozinha, mas comigo própria. I do. 

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